Sê tu uma benção... (Gn 12:2b )

sábado, 28 de março de 2015

Infanticídio - Quem pagará a conta do aborto legalizado?

Está na pauta do Congresso Nacional o PL 882/15 que prevê a legalização do aborto até 12 semanas de gestação pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Antes de de nos aprofundarmos no assunto, vamos ler uma estória que li em algum lugar meses atrás. Conta-se que uma mulher foi ao consultório de um obstetra pedir ajuda para abortar seu bebê de algumas semanas. " É que eu não queria engravidar, já tenho um filho pequeno. Agora não é o momento certo para eu ter outro filho. Por isso quero abortar." O médico, respondeu muito serenamente: _ Bem, você deve estar ciente que um aborto nessas condições em que você se encontra, já com algumas semanas de gravidez, pode trazer sérios riscos à sua saúde. Mas eu acho que eu tenho uma solução melhor para você: Você pode matar seu filho pequeno. Já imaginou,você mata seu filho e pode descansar durante alguns meses da gravidez e faz seu parto com a maior tranquilidade. Fica só uma criança. Que tal? A mulher ficou horrorizada: "Mas Doutor, o que é isso? Matar meu filho? O senhor acha que eu sou uma assassina? De jeito nenhum." E o médico: "Perdão, mas foi isso que a senhora veio me propor. Só lhe dei a melhor solução.

No Dicionário Aurélio de língua portuguesa, a palavra "aborto" recebe a seguinte definição: 
s.m. Expulsão espontânea ou provocada do produto da concepção antes do momento em que ele se torna viável.
Ainda no dicionário, a palavra "concepção" é definida como:  s.f. Fecundação; ação de gerar ou de ser gerado, através da junção de um espermatozoide com um óvulo

Entendemos que a vida humana começa na concepção. Este fato maravilhoso, obra prima da criação, foi descrita poeticamente por Davi no Salmo 139.16: "Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia."
No livro de Jó, encontramos este triste desabafo: "...Ou como aborto oculto, não existiria; como as crianças que não viram a luz. (Jó 3.16)

Somente alguém que não valoriza a vida humana se posiciona a favor da legalização de uma prática horrenda de assassinato, que até então é considerada CRIME passível de pena. Vejamos os argumentos apresentados por estas pessoas que buscam legalizar o infanticídio:

1) Aborto é para resolver o problema de uma gravidez indesejada - A maior hipocrisia da face da terra. Com tanta informação e métodos contraceptivos, como que alguém diz que engravidou "sem querer"? A pessoas tem dinheiro para abortar mas não tem dinheiro para comprar uma camisinha, uma cartela de pílula anticoncepcional? Ah, mas e se for decorrente de um estupro? Convenhamos, caro leitor: Quantas pessoas você conhece ou ouviu falar que engravidou durante um estupro????????? Mas vamos supor que aconteça. A mulher não é obrigada a ficar com a criança. Ela pode perfeitamente disponibilizar para adoção. Simples assim.

2) A mulher é "dona" de seu corpo e pode matar qualquer intruso que ousar se hospedar nele - Esse aqui eu ouvi de uma grávida (pasmem!) - Só se ela engravidou do alien. Veja bem, a reprodução humana só ocorre de uma forma: através da junção de um óvulo e um espermatozoide (com algumas exceções no caso de gemeos). Ainda não "inventaram" outro meio. Nem vão inventar por que o dia que conseguirem juntar um óvulo e um espermatozóide com qualquer outra coisa, já não vai mais ser um humano e sim uma aberração, um alien, sei lá. Resumindo: o bebê não invadiu o corpo de ninguém. Ele foi gerado através da relação sexual que mãe desnaturada teve com sabe Deus quem que também possui tanta responsabilidade quanto ela. Não vamos esquecer que para gerar uma criança, precisa de DUAS pessoas, um homem e uma mulher. 

3) Má formação do feto pode trazer riscos a saúde e/ou à vida da mulher -  Nesse caso, somente um especialista pode tratar pontualmente cada caso e discutir com a família a melhor solução. A luta pela vida sempre existiu e existirá enquanto houver humanidade. Mas nesse caso, não necessita-se de projeto de Lei. Afinal,  o que um político entende de reprodução humana???

Eu poderia escrever páginas e páginas sobre o assunto e não faltariam argumentos para ser contra a legalização do aborto. Mas apenas um deles já seria suficiente para alguém de mente sã concluir que trata-se de infanticídio custeado pelo Estado cuja conta é paga por cidadãos que como eu são contra esse tipo de barbárie. Não quero financiar assassinatos. E antes que a galera que apoia peguem as foices, acendam as tochas e começem a correr atrás de mim, quero fazer uma pergunta ao leitor: Imagine se um dia amarrarem você, colocarem uma mordaça em sua boca e com uma furadeira perfurarem sua cabeça bem no meio. Pense na broca quebrando seu crânio e de rasgando seu cérebro. Pensou? Pois saiba que é assim que fazem aborto de crianças. A cabeça da pobrezinha é perfurada, que dor ela deve sentir! Se debate indefesa, sendo morta a mando da própria mãe! Cadeia é pouco para quem faz isso.

Perdoem o texto longo. Que Deus abençoe a vocês e seus filhos!




 
Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.

Salmos 139:16
Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.

Salmos 139:16

segunda-feira, 23 de março de 2015

Castelo Forte- O hino da Reforma Protestante

Em 31 de Outubro de 1527, Martinho Lutero, afixou sua Noventa e Cinco Teses à porta da Igreja de Wintttenburg iniciando com isso o período que revolucionou a história da Fé Cristã, que ficou conhecida como Reforma Protestante. Excomungado pelo Papa e ameaçado de morte por inúmeros inimigos, Martinho Lutero se refugiou no Castelo de Wartburg, cedido por seu amigo Frederico Sábio. Caro leitor, você acha lindo quando ouve um coral de igreja cantando um lindo louvor para o Senhor? Imagino que sim. Mas naquela época, música sacra era propriedade exclusiva do Clero, bem como a Bíblia. Celebrações eram realizadas em latim. Só restava mesmo naquele tempo, conhecer a Cristo pela obra do Seu Santo Espírito, que nos guia a toda a Verdade. Lutero traduziu a Bíblia do hebraico para o alemão e passou toda a sua vida aperfeiçoando as traduções. Escreveu também muitas canções, belíssimas composições que exaltam e glorificam o nosso Senhor. Entre suas composições está "Castelo Forte". Este hino foi escrito no perído mais "negro" da Reforma Protestante. Era a "hora mais escura" do movimento protestante e Lutero sofria ameaças de morte a toda hora. Foi cantado ao longo destes 4 séculos e traduzido para muitos idiomas.è uma canção que exprime a confiança do crente no Senhor, nosso refúgio e fortaleza. Lutero partiu deste mundo há muito tempo, mas seu trabalho, seu esforço e sua dedicação com a obra do Senhor continua dando frutos.Ao ouvi-lo, penso se não é necessário uma outra Reforma para colocar as coisas no seu devido lugar. 
Que Deus te abençoe!

Ouça:



domingo, 22 de março de 2015

O Deus dos Cristãos, segundo Blaise Pascal

Um verdadeiro "Tratado" sobre nosso Deus.
 
O Deus dos Cristãos não consiste num Deus simplesmente autor das verdades geométricas e da ordem dos elementos; é a parte dos pagãos e dos epicuristas. Não consiste simplesmente num Deus que exerce a sua providência sobre a vida e sobre os bens dos homens, para dar uma feliz sequência de anos aos que o adoram; é a porção dos judeus. Mas, o Deus de Abraão e de Jacob, o Deus dos Cristãos, é um Deus de amor e de consolação: é um Deus que enche a alma e o coração que ele possui; é um Deus que lhes faz sentir interiormente a sua miséria e a sua misericórdia infinita, que se une ao fundo da sua alma; que a enche de humildade, de alegria, de confiança, de amor; que os torna incapazes de outro fim que não seja ele mesmo.

O Deus dos Cristãos é um Deus que faz sentir à alma que ele é o seu único bem; que todo o seu repouso está nele; que não terá alegria senão em amá-lo; e que lhe faz ao mesmo tempo abominar os obstáculos que a retêm e a impedem de o amar com todas as suas forças. O amor-próprio e a concupiscência que a detêm lhe são insuportáveis. Esse Deus lhe faz sentir que ela tem esse fundo de amor-próprio e que só ele pode curá-la.

(Eis o que é conhecer Deus como cristão. Mas, para conhecê-lo dessa maneira, é preciso conhecer ao mesmo tempo a sua miséria, a sua indignidade, e a necessidade que se tem de um mediador para se aproximar de Deus e para se unir a ele. É preciso não separar esses conhecimentos porque, uma vez separados, são não só inúteis, mas nocivos.)

O conhecimento de Deus sem o da nossa miséria faz o orgulho. O conhecimento da nossa miséria sem o de Jesus Cristo faz o desespero. Mas, o conhecimento de Jesus Cristo nos isenta não só do orgulho como do desespero, porque encontramos nele Deus, a nossa miséria e a via única de a reparar.

Podemos conhecer Deus sem conhecer as nossas misérias, ou as nossas misérias sem conhecer Deus; ou mesmo Deus e as nossas misérias, sem conhecer o meio de nos livrarmos das misérias que nos afligem. Mas, não podemos conhecer Jesus Cristo sem conhecer ao mesmo tempo Deus e as nossas misérias, assim como o remédio das nossas misérias; porque Jesus Cristo não é simplesmente Deus, mas um Deus reparador das nossas misérias.

Assim, todos os que procuram Deus fora de Jesus Cristo e que se detêm na natureza, ou não acham nenhuma luz que os satisfaça, ou chegam a formar para si um meio de conhecer Deus e de o servir sem mediador, e por isso caem ou no ateísmo ou no deísmo, que são duas coisas que a religião cristã detesta quase que igualmente.

É preciso, pois, tender unicamente a conhecer Jesus Cristo, uma vez que é só por ele que podemos pretender conhecer Deus de maneira que nos seja útil.

Ele é que é o verdadeiro Deus dos homens, isto é, dos miseráveis e dos pecadores. É o centro de tudo e o objeto de tudo: e quem não o conhece não conhece nada na ordem do mundo, nem em si mesmo. Com efeito, além de só conhecermos Deus por Jesus Cristo, só nos conhecemos a nós mesmos por Jesus Cristo.

Sem Jesus Cristo, é preciso que o homem esteja no vício e na miséria; com Jesus Cristo, o homem fica isento de vício e de miséria. Nele estão toda a nossa virtude e toda a nossa felicidade; fora dele, só há vício, miséria, erros, trevas, desespero, e só vemos obscuridade e confusão na natureza de Deus e em nossa própria natureza.

In “Pensamentos” de Blaise Pascal
 
Surrupiei daqui:
 
http://no-caminhodejesus.blogspot.com.br/2012/11/o-deus-dos-cristaos-por-blaise-pascal.html
 

Onde passarás a Eternidade?

RELATO Nº 7 - A MORTE TERRÍVEL DE UM FILHO INFIEL

Solomom Benjamin Shaw era um ministro Metodista Episcopal , historiador, ensaísta e editor. Solomom e Etta Ellen casarm-se em McBride, Mont...