Quando leio um livro, costumo anotar na primeira página a data que começei a lê-lo. E na última página, a data em que terminei de lê-lo. Alguns levam 2 anos, outros 2 meses e ainda outros 2 semanas. alguns ainda não tem data de término... Remexendo hoje nos meus livros, encontrei "O Peregrino". Achei a seguinte anotação da primeira página: "Em 27/06/2011, após ler a história da conversão de Charles Spurgeon, lembrei-me deste livro que estava guardado há dois anos. Hoje, finalmente começei a lê-lo. Estou disposta a descobrir o que inspirou tantas pessoas que já leram esta obra. Louvado seja o Senhor!"
Bem, li esse livro em tempo recorde, há cerca de 4 anos atrás. E hoje estou aqui, para ler novamente este livro e compartilhar com o leitor deste blog, as impressões que tocaram tão profundamente leitores no mundo inteiro. Mas deixem-me falar um pouco do livro e seu autor:
John Bunyan escreveu este livro em duas partes, em duas ocasiões em que esteve em prisão por não ter permissão para pregar o Evangelho. A 1ª versão foi publicada em 1678 e a segunda em 1684. As duas partes unificadas foram publicadas em 1728. O livro é uma obra de ficção que relata a história de Cristão, que após se converter pela pregação de Evangelista, inicia sua caminhada rumo a Jerusalém Celestial. Sobre o autor: John Bunyan foi um escritor e pregador cristão nascido em 28/11/1628 na Inglaterra, cuja vida e obra se destacaram pela sua perseverança na fé e grande conhecimento da Palavra de Deus. "O Peregrino" é um dos livros cristãos mais lidos do mundo após a Bíblia.
A versão que eu li é uma traduçao portuguesa anônima de 1897.
Capítulos 1 e 2
Cristão lê a Bíblia e se dá conta do fardo pesadíssimo de pecado que está a suportar. "O que devo fazer para ser salvo?" - esta é sua grande dúvida - Apavorado, ele percebe que a cidade em mora, a Cidade da Destruição, será destruída pelo julgamento divino. Cristão se desespera e chama seus familiares e avisa: precisamos fugir daqui. A família zomba dele e o chama de "louco" bem como seus parentes e amigos. Mesmo assim Cristão, orientado por Evangelista foge da cidade. Na fuga, ele é seguido por Obstinado e Vacilante. Obstinado, fazendo jus a seu nome, zomba de cristão e o chama de louco e imbecil. Vacilante acha maravilhosa a idéia da vida eterna e decide acompanhar cristão, mais para ver se é verdade mesmo do que por outro motivo. Obstinado volta para a cidade. Cristão e Vacilante seguem juntos pelo Caminho. De repente, ambos caem no Pântano do Desânimo. Vacilante desiste de alcançar o Reino, volta para cidade e lidera o coro de zombadores de Cristão. Enquanto se debate no pântano, aparece um home chamado Auxílio que pergunta à ele por que ele não passou pelas pedras no meio do pântano. Resposta de Cristão: "Eu estava tão distraído e com tanta pressa de chegar diante da Porta Estreita que escolhi o caminho mais curto, não vi as pedras e caí no lodaçal."
Reflexão: Quem põe as mãos no arado, não pode jamais olhar para trás (Lc 9:62). Em nossa caminhada cristã, seremos escarnecidos por muitos, e isso não deveria ser surpresa para nós, já que odiaram Nosso Mestre, por que não nos odiariam? Nunca foi da vontade do Pai que caíssemos no desânimo (Is 35:3-4). Por isso temos várias advertências na Bíblia para não olharmos as circunstâncias e seguirmos para o alvo. As distrações do mundo e vontade de fazer as coisas do nosso jeito prejudicam nossa vida espiritual.
Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12:14).
Que o Senhor os abençoe!
Continua....
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