Sê tu uma benção... (Gn 12:2b )

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Natal - Festa Cristã? - Parte 1



Texto-Base: Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora. (I Jo 2.18)

João, o discípulo amado escreveu isto provavelmente entre 85-95 d.C. Naquela época, os falsos mestres e doutrinas demoníacas já estavam infiltradas na Igreja. A velha serpente não perdeu tempo. Após a consumação da obra do Senhor na cruz, criaram-se várias lendas a respeito do Senhor Jesus para desmoralizar Sua obra redentora.  Durante a pregação do Evangelho do Reino e a conversão dos primeiros cristãos, houve intensa perseguição à igreja. E essa batalha perdura até o dia de hoje, mas o povo de Deus e a multidão de salvos, incontáveis como a areia do mar, permanecem de pé, pela promessa do nosso Deus, para todos aqueles que crêem. Mas o leitor se pergunta: o que isto tem a ver com o Natal? Bem, aproxima-se mais uma vez a data de 25 de Dezembro, comemorado por cerca de 2 bilhões de pessoas no mundo, ou seja, 1/3 da população mundial. A maioria delas, associa essa data ao nascimento de Jesus Cristo. O objetivo dessa série de postagens é levar o leitor a uma reflexão em torno desta data festiva, à luz da palavra de Deus e comprovar que  tudo não passa de uma grande trama macabra, mais uma da velha serpente, para confundir as mentes. Convido você a refletir comigo.
Primeiramente, vamos analisar a data escolhida para comemorar o Natal, 25 de Dezembro. É público e notório que a data de 25 de Dezembro foi adaptada pela igreja católica, no Século III d.C, através do Imperador Constantino. Originalmente, essa data era e ainda é celebrada por várias culturas pagãs para comemorar o nascimento do deus-sol, no solstício de inverno no Hemisfério Norte. Para quem faltou nessa aula de geografia, vamos abrir uma lacuna para explicar o significado de equinócio e solstício. O movimento aparente do sol e a incidência dos raios solares sobre a superfície da Terra, bem como o início das estações do ano, são marcadas por solstícios e equinócios. Graças a posição da Terra e a inclinação em torno do seu eixo, quando o sol atinge sua posição máxima de incidência na linha do horizonte temos o solstício de inverno no hemisfério norte e solstício de verão no Hemisfério Sul. Já os equinócios marcam os inícios das estações outono e primavera. Logo, em cada hemisfério, ocorrem 2 solstícios e 2 equinócios e cada uma destas datas são comemoradas há muito tempo por culturas pagãs, em adoração ao deus-sol.
 A data de nascimento do nosso Salvador não foi divulgada, mas temos forte evidências para acreditar que não foi em 25 de Dezembro. Em dezembro é inverno no hemisfério norte e a Bíblia diz que os pastores estavam no campo guardando seus rebanhos. Todo criador de ovelhas sabe que no inverno,  os animais são recolhidos em galpões para protege-los da chuva e do frio. Baixas temperaturas podem ser fatais para os ovinos, principalmente suas crias. Também nos informa que José, saiu de Nazaré, na Galiléia, para Belém, a fim de alistar-se, pois havia um decreto do Imperador Cesar Augusto, para recensear toda a população que estava sob o domínio de Roma. Maria estava nas ultimas semanas de gravidez e não empreenderia uma viagem como essa no inverno (Lc 2:1-8). Embora não seja impossível,  é improvável que o Salvador do mundo tenha nascido em 25 de Dezembro. A própria palavra de Deus não revela a data de seu nascimento, porém revela com detalhes precisos a data de sua morte. Penso que o Senhor, ao instituir a Santa Ceia, em Sua infinita sabedoria, preferiu que comemorássemos sua obra redentora na cruz ao invés de seu nascimento. Alías, você já pesquisou a origem dos aniversários? O hábito de comemorar o dia do nascimento surgiu na Roma antiga. Antes disso, já se faziam oferendas, como o bolo, mas não havia uma festividade propriamente dita. A origem estava ligada à ideia de que, na data de aniversário, anjos malignos vinham roubar o espírito do aniversariante e era preciso tomar medidas para prevenir isso. Por ser ligada a superstições, a tradição foi inicialmente considerada pagã pela Igreja Católica e só foi adotada no século 3, quando a instituição passou a celebrar o nascimento de Jesus. Mesmo assim, a prática de comemorar aniversários só se tornou comum no Ocidente no século 19, quando, na Alemanha, foi organizado um festival comemorativo coletivo.
Outra informação: 25 de Dezembro não existia na época de Constantino. Na verdade, ele adotou a data do solstício de inverno para comemorar o nascimento de Cristo. O calendário gregoriano, que usamos atualmente, foi instituido pela Igreja Católica em 24 de Fevereiro de 1582 pelo Papa Gregório XIII.
Finda a primeira parte de nossa reflexão.
 Fontes de pesquisa:
www.brasilescola.com.br
www.mundoestranho.com.br
www.uagro.com.br
www.ebc.com.br 
Bíblia Sagrada

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